Filhos do fim do mundo

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Por uma incrível coincidência sem qualquer significado, comecei a ler este livro justamente na semana de comemoração de homenagem ao seu escritor, cujo símbolo foi adotado pelo movimento nerd, uma toalha.

É uma história meio maluca, meio que familiar e estranha ao mesmo tempo, mas com sacadas muito boas e engraçadas. O guia do mochileiro das galáxias é uma trilogia de cinco livros de Douglas Adams que realmente faz jus à sua fama.

O livro traz elementos comuns do nosso dia a dia como sociedade, várias críticas bem humoradas às burocracias da vida, os tipos sociais são os mesmos que habitam toda a galáxia, sendo a Terra um planeta definido como… inofensivo, pelo Guia do Mochileiro das Galáxias.

O autor constrói conceitos que vieram a se tornar realidade, como o próprio Guia ou mesmo o Peixe-Babel e outros que são de difícil concepção mas que maravilham pela genialidade como o Gerador de Improbabilidade Infinita, responsável pelas viagens intergalácticas.

Inspiração filosófica, traz menção à busca fundamental da vida, e para uma resposta sem sentido, a necessidade de se fazer a pergunta certa para poder trilhar o caminho certo. Genialmente traz a intertextualidade com a realidade, 42 é a resposta, mas a genialidade de Bob Dylan traz a pergunta: “Quantos caminhos é preciso caminhar?” Isso por si só já garante uma reflexão profunda da Vida, do Universo e de Tudo Mais… uma pausa! NÃO ENTRE EM PÂNICO!

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